segunda-feira, 29 de abril de 2013

Violência nas Escolas

Olá! O Papo Cabeça está no ar, um programa sem preconceitos! Hoje o programa vai falar sobre o problema da violência nas escolas, vai trazer também dica de filme e uma novidade!! a partir de hoje vamos ter dicas de livros. Na curiosidade vamos falar sobre a criação do prêmio Nobel da Paz além de uma mensagem para nos fazer refletir sobre a Paz que queremos.


Dica de Filme

Hoje o Papo Cabeça traz o filme Escritores da Liberdade que conta a história de uma jovem e idealista professora que chega a uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (interpretada pela atriz Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo valores como a tolerância e o respeito ao próximo. O filme Escritores da Liberdade é um drama americano de 2007 do diretor Richard LaGravenese com duração de duas horas e tem indicação para maiores de 12 anos.

Dica de Livro

Como o programa de hoje está falando de Violência na Escola a dica é de um livro editado pela Unesco que se chama Violências nas Escolas o maior e mais completo estudo já feito sobre o assunto na América Latina. O livro é um estudo das percepções de alunos, pais e membros do corpo técnico-pedagógico de escolas públicas e privadas em 14 capitais brasileiras.
A pesquisa foi desenvolvida nas áreas urbanas das capitais dos Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo e em Brasília .
Para a realização da pesquisa, adotou-se uma concepção abrangente de violência - daí o uso do termo no plural, violências, incorporando não apenas a ideia de maus-tratos, uso de força ou intimidação, mas também as dimensões sócio-culturais e simbólicas do fenômeno.
Desse modo, no livro trata-se tanto da violência física, quanto da violência simbólica e da violência institucional. Por isso, há que se enfatizar que a violência na escola não pode ser vista apenas como uma modalidade de violência juvenil.
Chama a atenção que existe uma tendência à naturalização da percepção das violências nas escolas. Por exemplo, as brigas, os furtos e as agressões verbais são consideradas acontecimentos corriqueiros, sugerindo a banalização da violência e sua legitimação, como mecanismo de solução de conflitos.
O livro "Violências nas escolas" apresenta propostas de combate e prevenção baseadas nos dados coletados, além de fazer uma série de recomendações nas esferas do lazer (como a abertura das escolas nos finais de semana), da interação entre escola, família e comunidades, cuidar do estado físico e da limpeza dos estabelecimentos e valorizar os jovens, respeitando sua autonomia, entre outras.
Esta obra impressa se encontra esgotada na Representação da UNESCO no Brasil. Como a mesma foi largamente distribuída em variadas localidades brasileiras, para universidades federais, bibliotecas públicas e universitárias e várias entidades governamentais federais, estaduais e municipais, sugerimos que se dirija a alguma destas instituições para poder ter acesso a esta publicação. Mas a publicação se encontra disponível em pdf para download gratuito.

Curiosidade

Vamos falar agora sobre a Paz!! Você já deve ter ouvido falar no Prêmio Nobel da Paz mas você sabe como surgiu essa premiação? Ouça agora com Flávio e André.
O Nobel da Paz é um dos cinco Prêmios Nobel. O sueco Alfred Nobel que viveu de 1833 à 1896, foi o inventor da dinamite e trabalhou toda a sua vida como industrial e químico. Em vida, vivia amargurado pelo uso de seu invento nas guerras.
Num erro jornalístico, a imprensa francesa o intitulou de “mercador da morte”, numa matéria que noticiara a morte de seu irmão como se fosse a dele.
Alfred Nobel deixou uma grande herança e seu testamento, redigido em 1895, determinava a criação de uma instituição à qual caberia recompensar, a cada ano, pessoas que prestaram grandes serviços à Humanidade, nos campos da paz ou da diplomacia, literatura, da química, fisiologia ou medicina e física.
A Fundação Nobel foi criada em junho de 1900 e é responsável pelo controle do respeito às regras na designação dos laureados e verifica o bom andamento da eleição.
De acordo com a vontade de Alfred Nobel, o prêmio deveria distinguir "a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor ação pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz".
Ao contrário das outras categorias, o Nobel da Paz pode ser atribuído a pessoas ou organizações que estejam envolvidas num processo de resolução de problemas, em vez de apenas distinguir aqueles que já atingiram os seus objetivos em alguma área específica. É, portanto, um prêmio Nobel com características próprias.
Os prêmios são entregues anualmente, no dia 10 de dezembro, aniversário da morte do seu criador.

Mensagem

Se a paz não começar em mim, não começará.
Se eu levantar a bandeira da paz em desafio, não será paz.
É preciso erguer as bandeiras brancas com o coração de harmonia, respeito, compaixão.

Se nosso estado é de rancor, de vingança, de demonstrar nossa força, não terá a força de transformar violência em paz ativa.
Vamos caminhar silenciosos e amorosos.
Vamos nos encontrar e nos cumprimentar na certeza de que todos compartilhamos da mesma casa comum.
É uma casa tão grande, de vidas tão diferentes. É como é. Este ser é inter ser e é transformação. Nada fixo. Podemos direcionar o caminho da mudança.
Vamos nos respeitar nas nossas diferenças. Sem exigir que nos tornemos iguais, que pensemos da mesma forma, que tenhamos a mesma religião e a mesma cultura.
Unidos estamos pelo ar, pelo céu, pela terra, pela vida e pela morte, pelo sonho, a utopia que se realiza quando corações e mentes se unem no Caminho da Verdade.

Vamos nos respeitar nas diferenças de cor de pele, de culturas, de gêneros, de alegrias, de tristezas, de curas e de doenças. Caminhemos juntos, pois é inevitável.
Juntos estamos. Juntos somos no cosmos. Intersomos, numa rede fantástica de interconexões. Interdependência de instantes que jamais se repetem. Jamais.

Façamos deste o momento sagrado. Deste local o solo, o céu, o ar, as águas e a vida abençoada. Basta mudarmos só um pouquinho. Da ganância, da raiva e da ignorância criamos o compartilhar, o compreender, o saber superior iluminado da verdade.
(Este é um fragmento da mensagem Se a paz não começar por mim, da Monja Coen – missionária da religião Budista)

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